segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Mudanças


Mudanças fazem parte natural do viver, do existir, do ser e mesmo do estar, desta forma, é puro romantismo ou inconsequência imaginar corporações isentas, independentes ou protegidas da força, da necessidade e do impacto das mudanças e das transformações.
A realidade é dinâmica, complexa, caótica no volume e na influência mútua de eventos que direta ou indiretamente interagem, uns com os outros, modificando-os, reforçando-os, anulando-os ou mesmo criando novos e muitas vezes inesperados eventos, causas e consequências, e desta forma atuando ativamente sobre a realidade existencial, tornando, ao meu ver, impossível pensarmos um planejamento de médio e longo prazo que não necessite de recorrentes revisões e replanejamentos. A ansiedade premente por entregas, por soluções, por serviços e por retorno, em momento algum desvaloriza o planejamento, pelo contrário, da mais vida e necessidade de dinâmica também ao planejamento, onde o replanejamento ganha valor e importância. Indicadores, controles, acompanhamento e feedback são cada vez mais essenciais e precisam eles mesmos da premência do presente contínuo em sua abrangência e efetividade.

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