sábado, 24 de fevereiro de 2018

Delegar

Delegar não é, e nunca foi, transferir total responsabilidade. Conforme trabalho, delego poder, autoridade, mas jamais delego a plena responsabilidade, até porque, aí seria fácil demais para os fracos e incapazes, que delegariam tudo que tiver algum risco, ficando para si somente o fácil, o óbvio, o seguro. Delegar há de ser um ato pensado, analisado, não para nos livrar da atividade, ou de qualquer risco inerente ao alcance de sua execução, delegamos, pois, que somos únicos e assim limitados, e a premência isto nos impõe. Delegar não é abandonar a sorte (ou ao azar) aquele a quem delegamos. Impossível pensar em uma equipe, setor ou grupo, em que um apenas pensa, sabe, conhece, ou se acha senhor absoluto de tudo a sua volta, tratando seus pares, funcionários, ou parceiros de equipe, como meros executores. Preparar sua Equipe, seu grupo de funcionários, seus parceiros, é parte do desafio diário de um bom líder, gestor ou executivo.

Delegar implica em repassar alguma responsabilidade, sim é certo, mas a responsabilidade do delegado é com o lado profissional, com o compromisso natural de efetuar um trabalho competente e profissional, e muito desta responsabilidade recebida é para com quem a delegou, pois que cabe a este, sempre, em última instância, a responsabilidade final, e mesmo a responsabilidade total pela delegação. Em uma Equipe de alto desempenho, isto muda um pouco, pois que naturalmente todos se comprometem com a responsabilidade coletiva e individual de todos, e de cada um, o que naturalmente impõem a cada um, o compromisso verdadeiro com o fazer o melhor, sendo o melhor aqui o melhor possível conforme tempo e recursos, o melhor na geração e entrega de valor, sem abrir mão da qualidade, da criatividade, da segurança, da performance, e do respeito aos valores empresarias do contratante e dos clientes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário